quarta-feira, 3 de abril de 2013

"HIV" INFORMAÇÕES IMPORTANTES



O que é a AIDS/SIDA? O que é o HIV?
AIDS é a sigla para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. A AIDS/SIDA é causada por um vírus conhecido como o Vírus Humano de Immunodeficiência ou HIV.


Como a infecção do HIV leva à AIDS/SIDA?
O vírus HIV ataca o sistema imunológico do corpo (defesa) contra doença, enfraquecendo-o, ou seja, uma pessoa que tem o vírus HIV perde gradualmente a proteção desse sistema e começa a experimentar problemas de saúde. Problemas esses pequenos a princípio, como problemas de pele e ferimentos, mas com o tempo estas doenças tornam-se mais sérias. O tempo que o HIV leva para começar a afetar a saúde da pessoa, varia largamente de um indivíduo para outro. Quando uma pessoa é diagnosticada com o vírus, a pessoa então é dita ter AIDS/SIDA.

O vírus HIV ataca o sistema imunológico danificando as células CD4 (também conhecidas como T4 ou T-ajudantes) que ajudam o corpo a combater doenças. HIV também pode ter efeito direto no corpo, por exemplo, o vírus pode atacar as células do cérebro e prejudicar as funções cerebrais.


Como posso vir a ser infectado com o HIV?
O HIV não é transmissível por meio cutâneo, a menos que haja cortes ou abrasões na pele. O HIV não é transmissível pelo ar, como são a gripe ou o resfriado. O HIV não é transmissível através de beijo, masturbação mútua de quaisquer níveis.

O HIV, apesar de tudo, é um vírus frágil que não sobrevive fora do corpo, e é por isso que você não pode ser infectado com o HIV pelo assento de vasos sanitários ou de compartilhar louças ou utensílios.

Voce também pode ser infectado se fizer certas coisas que permita o HIV entrar na sua corrente sanguínea, como contacto com fluidos do corpo de alguém já infectado com o vírus.

Existem quatro (4) tipos de fluidos que possuem HIV suficiente para infectar alguém: -sangue, sêmem, líquido vaginal (incluindo menstrual) e leite do seio.

Exceto estes líquidos, nenhum outro transmite o vírus, como o cuspo, suor ou urina.

Sex
O meio mais comum do HIV penetrar na corrente sanguínea é através da pele ou da mucosa da vagina, o cervix (dentro da vagina), o ânus, ou a uretra (canal dentro do pênis ou em frente da vagina). O HIV pode ser transmitido via sexo anal ou vaginal sem preservativos ou uso comum de acessórios estimulantes, como dildo, vibrador ou "butt plug" não higienizados a cada vez que usado. O não uso de preservativos caracteriza atividade sexual de alto risco entre parceiros.

HIV também pode chegar a corrente contínua através da boca e garganta. Isso é raro. Algumas pessoas contraíram o HIV quando fazendo sexo oral (felação no homem e cunilíngua na mulher) mas é raro.

Quando uma pessoa tem uma Doença Sexualmente Transmitida (DST or SRT) como gonorréia, verruga ou herpes, o risco de contrair HIV aumenta bastante. DST devem ser checados regularmente no sentido de prevenir a transmissão do vírus.

A maioria das pessoas infectam-se com o HIV quando tem relação sexual (anal ou vaginal) sem preservativos ou quando compartilham uma agulha (de seringa) não limpa.

Agulhas
Outra forma comum de contrair HIV na corrente sanguínea é através de agulha usada por mais de uma pessoa sem ser limpa.

Gravidez
HIV pode ser transmitido da mãe para o filho durante a gravidez ou o parto. Sem o tratamento a base de droga anti-HIV, há cêrca de 25% de chances do bebê ser infectado. Com o tratamento, essa taxa cai para 8%. No entanto, os efeitos colaterais da droga a longo prazo nas crianças ainda não são conhecidos.

HIV pode também ser passado para a criança através da amamentação, se a mãe tem o HIV.

Transfusão de sangue e produtos
Algumas pessoas foram infectados com o HIV através de transfusões de sangue e produtos usados para tratamentos, como por exemplo, da hemofilia.

Desde 1985, todo o sangue doado no Canada, o HIV é testado.


Como sei se tenho o HIV?
Você não pode dizer que tem o vírus pela aparência ou por algum sintoma, nem em você, nem em outra pessôa. As pessoas com HIV podem parecer saudáveis por muitos anos.

O único jeito de saber se você tem HIV é pelo exame de sangue. Este teste é conhecido como "teste de HIV" ou "teste anti-corpos HIV". Você pode ter ouvido chamar-lhe "teste de AIDS/SIDA" mas o teste não diz se você tem ou terá AIDS/SIDA, lhe diz apenas se você foi infectado pelo HIV.

Este teste visa os anti-corpos produzidos pelo sistema imunológico quando a pessôa é infectada pelo HIV. É um teste muito preciso.

Se anti-corpos para HIV forem achados, o teste dá como "positivo". A pessôa é anti-corpo HIV positivo ( ou "HIV positivo", ou "HIV+"). Significando que a pessôa foi infectada com o HIV.

Se anti-corpos não forem achados, o teste dá como "negativo" e a pessôa é anti-corpo HIV negativo ( ou "HIV negativo", ou "HIV-"). Significando que a pessôa não foi infectado com o HIV.

Há um espaço entre o tempo que a pessôa é infectada com o HIV e o tempo que os anti-corpos são formados. Este período pode ser de três a quatorze semanas e é chamado de "período de Janela". Por esta razão, é importante esperar por quatorze semanas depois de ter feito algo que possa ter causado infecção de HIV, para assegurar-se de um resultado bem preciso.


o que acontece depois que alguém é infectado com o HIV?

depois da infecção, algumas pessôas experimentam um ligeiro resfriado tipo "doença de seroconversão" no momento quando os anti-corpos para o HIV estão sendo criados. Mas a maioria sente-se completamente bem, sem ter quaisquer sintomas. Durante este período, a pessôa é dita estar "assintomática". Eles podem nem mesmo saber que foram infectados. Eles podem continuar a sentir-se bem por um longo tempo. De fato, algumas pessôas que foram infectadas com o vírus já há mais de 10 ou 15 anos continuam a se sentirem completamente bem hoje. Durante o período quando a pessôa com o HIV está se sentindo saudável, suas células CD4 são a defesa do corpo contra o HIV. Resultados laboratoriais demonstram que essas células aumentam razoavelmente enquanto a carga virótica (que mede a quantidade de HIV no sangue), diminui.

No entanto, pesquisadores estão trabalhando para tentar criar tratamentos que removam todos os traços de HIV do corpo de uma pessôa infectada, nesse estágio entendemos que uma vez a pessôa infectada com o vírus, este não pode ser completamente destruído ou erradicado. O vírus continua a reproduzir-se e atacar o sistema imunológico. A um certo ponto, as células CD4 são dominadas e não podem mais manter o HIV sob contrôle. O número de CD4 da pessôa então diminui e a "carga virótica" aumenta.

Como as CD4 diminuem, a pessôa com o HIV torna-se vulnerável a várias infecções e doenças. Este período de decadência da saúde é às vezes chamada de "período sintomático". Os organismos que causam estas infecções são bastante comuns e presentes na maioria das pessôas mas são mantidas sob contrôle pelo sistema imunológico saudável. Como o HIV enfraquece o sistema imunológico da pessôa, estes organismos não podem ser mais controlados, e a doença ocorre. Estas doenças são conhecidas como "infecções oportunistas", como a pneumocistis carinii pneumonia ("PCP") e toxicoplasmose ("toxo").

O Centros Americanos para Controle de Doenças compilou uma lista de doenças mais sérias resultantes do enfraquecimento do sistema imunológico nas pessôas com HIV. Uma vez que a pessôa tenha experimentado uma ou mais das doenças na lista de "AIDS/SIDA-Definindo Condições", ele ou ela é dito estar com AIDS/SIDA.

A pessôa com AIDS/SIDA é provável ter períodos de boa saúde entre intervalos de doenças sérias. Há pessoas que têm vivido por anos com a AIDS/SIDA diagnosticada. Existem drogas que podem prevenir certas doenças provocadas pela AIDS/SIDA, tais como Septra para o PCP, e há drogas que podem controlar e tratar outras doenças oriundas da AIDS/SIDA.



Existem tratamentos para o HIV e a AIDS/SIDA?
Além de drogas e outros tratamentos que podem cuidar, controlar ou prevenir infecções oportunistas, há poucos anos atrás, algum progresso foi feito na produção de drogas que combatem o HIV diretamente. Estas drogas, comumente conhecidas como "combinação de terapias" ou "cocktail", retarda o efeito do HIV sobre o sistema imunológico interferindo na multiplicação do HIV.

Esta forma de terapia normalmente consiste de um número de drogas tomadas nas refeições. Embora estas drogas não sejam de fácil ingestão e produzam efeitos colaterais, quando a terapia de combinação é bem sucedida, melhora-se a saúde das pessôas com HIV, algumas vêzes causando a redução dos sintomas, além de reduzir a "carga virótica" (mesmo que dizer, reduz a quantidade de HIV no corpo), aumentado o número de células CD4, e reduzida a probabilidade de avanço da doença (AIDS/SIDA).

A terapia de combinação não funciona com todo mundo. O tempo levado para que as drogas façam efeito, varia, e a resistência a elas pode ocorrer, tornando-as ineficazes.

Em complemento, algumas pessôas com o HIV usam "terapias suplementares" tais como, acupuntura, suplemento de vitaminas, massagem, etc em adição a terapia com drogas para aliviar efeitos colaterais, reduzir stress e melhorar a função imunológica.

Uma vez sendo uma doença invarialvelmente fatal, não se pode afirmar que toda a pessôa com HIV tornar-se-á doente ou morrerá de AIDS/SIDA. No entanto, ainda não existe cura para a AIDS/SIDA.


Vivendo com o HIV
Viver com uma doença séria, estigmatizada e potencialmente ameaçadora, pode ser extremamente estressante e difícil. Embora alguém com HIV possa manter-se saudável por muitos anos, existe um enorme mêdo, prejuízo e mal-entendido na sociedade sobre HIV/AIDS(SIDA) e as pessôas que a contraem. Pessôas com HIV/AIDS podem deparar com hostilidade e rejeição mesmo de pessôas mais próximas. Elas podem perder seus trabalhos, suas casas ou relações importantes como resultado de atitudes negativos com relação a doença.

Por causa do estigma associado a AIDS/SIDA, as pessôas têm dificuldade de falar com as outras sobre o diagnóstico e o contam somente a amigos mais íntimos. Esse sigilo pode ser difícil de manter-se.

Expressar sua sexualidade quando você sabe que pode passar uma séria infecção para alguém, pode ser também extremamente difícil. Muitas pessoas acham apoio através de aconselhamento ou de participação em grupos de apoio para pessôas com HIV/AIDS.

Pessoas com HIV podem também escolher fazer alguns ajustes em suas vidas para ajudá-las em seus diagnósticos. Elas devem tentar ficar saudáveis comendo boa comida, fazendo exercícios ou usando terapias complementares. Devem ler bastante sobre HIV e respectivas terapias.

Embora viver com HIV possa ser uma experiência difícil e desafiante, muitas pessoas com o HIV vivem com intensidade, satisfeitas e felizes e contribuindo de forma importante para suas comunidades.

Pessoas com HIV/AIDS de comunidades que foram duramente atingidas pela epidemia, como os "gays", viciados em drogas ou pessoas originadas de países atacados pela doença, têm visto muitas pessoas próximas adoecendo e morrendo. Mesmo embora estas pessoas não estejam infectados com o vírus, o envolvimento delas com a epidemia faz suas vidas mais difíceis de várias maneiras. Elas podem sentir-se sobrecarregadas com a demanda de cuidados dispensados, sentimento de culpa, e inseguras se a AIDS/SIDA também as afetará. Podem achar dificuldade em praticar sexo mais seguro ou usar drogas, percebida a possibilidade de infecção e da perda de valor social, interferindo em suas saúdes.

fonte:http://doidos_por_sexo.blogs.sapo.pt/
  
Orientações para sexo seguro e protegido


Coloque seus limites


Decida quanto risco deseja correr. Conheça qual proteção quer usar durante os diferentes tipos de atividade sexual. Antes de ter relações sexuais:
• Pense no sexo mais seguro e protegido (e pratique-o);
• Coloque seus limites;
• Consiga lubrificante à base de água, preservativo ou outras barreiras e tenha certeza que eles estarão à mão quando necessitar;
• Fale com seu companheiro (a) ou parceiro (a) para que ele ou ela busque e conheça seus próprios limites.

Mantenha teus limites. Não permita que o álcool, as drogas e os companheiros (as) atraentes façam esquecer que você deve proteger-se e proteger os outros.

E se ambas as pessoas já estão infectadas?


Algumas pessoas infectadas por HIV não vêem a necessidade de seguirem as orientações para o sexo mais seguro ou protegido com outras pessoas também infectadas. No entanto, ainda é razoável proteger você mesmo e o outro. Pois, sem proteção (sem uso das barreiras), você pode se expor a outras infecções como, por exemplo, herpes, sífilis, hepatite etc. Quando você já tem o HIV, estas doenças podem ser mais complicadas de tratar, além de poderem complicar o seu estado de saúde num futuro.
Também pode ser possível a re-infecção com uma cepa diferente de HIV, ou ainda, com HIV já resistente a alguns medicamentos anti-retrovirais. As questões e razões para o sexo protegido nestas situações são temas polêmicos, por conseguinte, a re-infecção é também questão polêmica para pesquisadores e médicos. Lembre-se: o importante é manter-se saudável e fazer sexo seguro e/ou protegido porque protege você mesmo e seu parceiro ou parceira do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

As práticas mais seguras e/ou protegidas:

Seja consciente com seu corpo e com seu companheiro (a). Os cortes, as feridas ou sangramentos nas gengivas aumentam o risco de infecção pelo HIV. O ato sexual com movimentos fortes (sexo violento) também oferece risco, pois pode produzir pequenas lesões e ferimentos que são portas de entrada para o HIV penetrar em seu corpo.
Use barreiras para evitar o contato com sangue ou fluídos sexuais. Lembre-se que a barreira natural do corpo é a pele. Se ela não apresentar cortes ou feridas, significa que está mantendo sua função natural de barreira e proteção, além de estar te protegendo contra infecções via sangue ou outras secreções. Lembre-se que o risco de você contrair o HIV é muito maior se existem feridas nas membranas ou mucosas, antes ou durante o ato sexual.
Os lubrificantes podem aumentar o estímulo sexual. Eles também reduzem a possibilidade de rompimento dos preservativos e de outras barreiras porque diminuem o atrito. Os lubrificantes à base de óleo como a vaselina, os óleos e os cremes danificam e rompem os preservativos ou outras barreiras de látex, portanto, você não deve usar esses tipos de lubrificação. Assegure-se de estar usando lubrificantes à base de água, tais como: KY, “Preserv gel” ou glicerina.
O sexo oral: oferece algum risco de você contrair ou transmitir o HIV, principalmente, se a boca não saudável com gengiva sangrando e/ou com feridas entrar em contato com fluídos sexuais ou sangue infectados. Pedaços de látex ou de plástico (PVC que é um tipo usado para embalagens de alimentos) utilizados para colocar em cima da vagina, ou, o preservativo no pênis podem ser usados como barreiras durante o sexo oral. Os preservativos sem lubrificantes e com sabores (odores) são melhores para o sexo oral, pois a maioria dos lubrificantes tem um sabor desagradável.

Quão é arriscado?

Fantasias, masturbação, conversas eróticas e massagem sexual são consideradas práticas seguras. Estas atividades evitam o contato com sangue ou com os fluídos sexuais de homens ou de mulheres, assim, não existe nenhum risco de infecção pelo HIV.
Não podemos saber se alguém está infectado somente observando sua aparência. Além disso, as pessoas podem esconder e até mesmo não saberem de sua condição sorológica. Já algumas pessoas se infectaram com HIV numa única relação sexual com penetração sem o uso do preservativo (sexo desprotegido ou inseguro).



Como você contrai ou transmite o HIV durante o sexo?


Para ocorrer transmissão do HIV durante o sexo, é necessário que uma das pessoas seja soropositiva, tendo o vírus no sangue e nos fluídos sexuais. Os fluídos sexuais vêm do pênis (pré-sêmen ou sêmen) e da vagina (sangue menstrual, “líquido lubrificante”), seja antes, durante ou depois do orgasmo. Você pode contrair o HIV quando os fluídos sexuais do homem ou da mulher (ou o sangue), infectados, entram no seu corpo por prática sexual com penetração e sem o uso do preservativo masculino ou feminino.
Você não pode transmitir o HIV se não tem a infecção por tal vírus. Caso seu companheiro (a) não seja infectado com o HIV, mas você sim, mesmo assim, não há risco algum de infecção por HIV para ele ou ela, desde que não exista nenhum contato deles com seu sangue ou com seus fluídos sexuais, seja por práticas sexuais seguras ou protegidas (uso do preservativo masculino ou feminino), seja por práticas sem penetração, pois a pele, caso esteja sã, é uma barreira natural que impede a entrada do sangue e de outras secreções no seu corpo.
Lembre-se: não entrando em contato com fluído sexual de homem ou de mulher ou com sangue, de modo a não deixá-los entrar em seu corpo, você não tem possibilidade de estar infectado por HIV pela via sexual. Praticar sexo seguro (e protegido) é uma forma de reduzir o risco de você contrair o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis durante o ato sexual.
fonte: http://sistemas.aids.gov.br/forumprevencao_final/index.php?q=d%C3%BAvidas-frequentes/orienta%C3%A7%C3%B5es-para-sexo-seguro-e-protegido





 O que fazer?
Procure um médico
É preciso, antes de mais nada, ver se está tudo bem com a sua saúde. Se a resposta for sim, o próximo passo e saber se a pessoas com quem você se relaciona está bem.
EM CASO DE DUVIDA " USE CAMISINHA" 


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